Francisco, o elo da humildade

O Papa Francisco cativou o mundo com sua simpatia e ao escolher o nome Francisco, o então Jorge Mario Bergoglio anunciou desde cedo a missão que pretendia abraçar: a humildade e o compromisso com os mais pobres.

Para o mundo católico, pode-se dizer, sem exagero, que o Papa conseguiu honrar a São Francisco de Assis.

O legado de Francisco é ter se tornado um signo de humildade — uma virtude cada vez mais rara nos tempos atuais.

Apóstolo incansável

Mas Francisco, além de líder religioso, foi também um apóstolo renitente.

Lutou até o fim para exercer seu papel de evangelizador, mesmo enfrentando limitações de saúde e os desafios de um mundo cada vez mais fragmentado.

Partida em meio ao caos político

Em tempos marcados por guerras, polarizações ideológicas e incertezas globais, a partida de Francisco acontece em um momento especialmente delicado.

O Vaticano, embora uma cidade-estado, carrega um poder simbólico e diplomático imenso. Sua influência ultrapassa credos e fronteiras, sendo reconhecida por líderes de diversas nações e crenças.

A figura do Papa é, muitas vezes, uma referência ética e espiritual em meio ao atual caos geopolítico.

Desafio para o próximo pontífice

Cabe agora ao próximo Papa o desafio de conduzir seus fiéis na missão de contribuir para a paz mundial.

Precisamos de um Pontífice capaz de promover a união, especialmente, do mundo católico, que se encontra fragmentado pela intolerância e pelo extremismo.

Que Francisco sirva de inspiração para que cada um seja um pequeno, mas inquebrantável elo de humildade.

Por Emerson Souza Gomes

Advogado, sócio do escritório Gomes Advogados Associados, www.gomesadvogadosassociados.com.br.

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