Ex-vice-prefeito de Tubarão segue preso em investigação contra corrupção em Santa Catarina

Ex-vice-prefeito de Tubarão segue preso em investigação contra corrupção em Santa Catarina

A Operação Mensageiro, deflagrada em dezembro de 2022 em Santa Catarina, tem como objetivo investigar um suposto esquema de corrupção milionário no setor de coleta e destinação de lixo em diversos municípios do estado.

Entre os investigados está o ex-vice-prefeito de Tubarão, Caio Cesar Tokarski, cuja prisão preventiva foi mantida pela presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Maria Thereza de Assis Moura.

A decisão tem suscitado debates sobre a legalidade da prisão e o andamento das investigações.

A operação e as acusações

A Operação Mensageiro é uma ação de grande abrangência que busca apurar diversos crimes relacionados ao setor de coleta de lixo em Santa Catarina.

As principais acusações contra os envolvidos incluem:

– Fraude em licitações;

– Corrupção ativa e passiva;

– Organização criminosa;

– Lavagem de dinheiro.

Destaca-se que a operação tem revelado informações sobre corrupção também na Prefeitura de Tubarão, no qual Caio Cesar Tokarski é apontado como o suposto “grande mentor e operador”.

Pedido de substituição da prisão preventiva

A defesa de Caio Cesar Tokarski requereu ao STJ a substituição da prisão preventiva por outras medidas cautelares.

Entre os principais argumentos apresentados estão:

– O político é o único denunciado na ação penal que ainda permanece em prisão preventiva, o que levanta questionamentos sobre a necessidade da manutenção da detenção;

– A renúncia ao mandato de vice-prefeito é apontada pela defesa como indício de que Tokarski não representaria risco de reiteração delitiva ou de exercer influência política para prejudicar as investigações.

Ex-vice-prefeito de Tubarão segue preso em investigação contra corrupção em Santa Catarina

A ministra Maria Thereza de Assis Moura negou o pedido de liminar da defesa, mantendo a prisão preventiva de Caio Cesar Tokarski.

Dentre outras, a decisão se baseou na inexistência de manifesta ilegalidade que justificasse a substituição da prisão durante o plantão judicial.

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) fundamentou a necessidade de manutenção da prisão preventiva para evitar possíveis riscos à investigação e à ação penal em curso.

O TJSC destacou indícios que apontam Tokarski como o suposto “grande mentor e operador” do esquema de corrupção, incluindo a descoberta de documentos sigilosos da operação em sua posse e evidências de tentativa de influência política para obstruir as investigações.

Leia a íntegra do Acórdão.

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