Vulcões de lama

Vulcões de lama

As imagens de Petrópolis são aterradoras

A lama desce a ladeira; leva carros, casas, o que quer que seja… sepulta vítimas. Se não bastasse o mar de lama da corrupção, temos também vulcões [de lama]. Vulcões sazonais, não tão adormecidos, que a cada estação de chuvas expelem a lava lavada.

Uma noite de sábado

A tragédia não é privilégio dos fluminenses; estes vulcões estão espalhados pelo território contando as suas catástrofes ao longo de décadas; também por aqui, ou já esquecemos de uma noite de sábado no município de Ilhota e das mais de cem vítimas do Morro do Baú.

A coisa é viva

A geografia de Santa Catarina colabora para que fiquemos alertas. Então, a um morro, algo pacífico, tão atlântico de se ver por estas bandas, não se pode mais dar as costas em noite de tempestade. Sem alarmismo, matuto: “E São Francisco…”. Se algo acontece, algo deve ser feito. A coisa é viva: não se brinca à beira de um vulcão.

Caminhos e trilhas

O caminho é olhar de perto o morro e, geologicamente, a fundo, reputo. Outra trilha, é lembrar que a Mata Atlântica é feita de morros e de Mata Atlântica. Mais uma, avaliar e mapear riscos (quaisquer uns) é coisa que deve começar no café da manhã da administração pública.

Finalizando

Tanto quanto a Pedro…

… que as vítimas da tragédia de Petrópolis permaneçam vivas na história.

Artigo originalmente publicado no jornal Folha Babitonga

Emerson Souza Gomes, advogado especialista em direito empresarial, sócio da Gomes Advogados Associados, email emerson@gomesadvogadosassociados.com.br, fone (47) 3444-1335
Emerson Souza Gomes, advogado especialista em direito empresarial, sócio da Gomes Advogados Associados, email emerson@gomesadvogadosassociados.com.br, fone (47) 3444-1335

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